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O USO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS NAS LESÕES DO HOQUEI EM PATINS

 

ANTI-INFLAMATÓRIOS

Os anti-inflamatórios não esteróides, os conhecidos NAIDS, são uma classe de medicamentos na qual estão incluídos os que com mais frequência são utilizados para o suporte e tratamento das lesões do desporto, como o ibuprofeno (brufen®), o naproxeno (naprozyn®), o diclofenac (voltaren®) e o celecoxib (celebrex®) entre muitos outros.

No nosso país, apesar da venda dos anti-inflamatórios necessitar de prescrição médica e consequentemente haver à partida, a possibilidade de um controlo pelos médicos da sua utilização por parte dos atletas, a realidade é bem outra e lamentavelmente assiste-se diariamente a um consumo indiscriminado destas drogas, por atletas de todos os grupos etários e sociais, com as consequentes implicações secundárias a médio e longo prazo que lhes são inerentes.

Os anti-inflamatórios não esteroides têm por função limitar a produção pelo nosso organismo, das substâncias químicas naturais com a função de produzir uma resposta inflamatória às agressões traumáticas e designadas por prostaglandinas. Estas substâncias que naturalmente promovem e protegem a adequada função do trato gastrointestinal, do rim e do aparelho cardiovascular, ao serem inibidas possibilitam o aparecimento das ulceras no estomago e duodeno e o desenvolvimento da insuficiência renal e dos acidentes cardiovasculares.

No entanto e apesar destes efeitos secundários de elevada gravidade, desencadeados pela toma dos anti-inflamatórios, serem bem conhecidos e de frequente aparecimento, a sua enorme capacidade de modulação da dor e da inflamação na traumatologia e na patologia músculo-esquelética do desporto, atribuí-lhes uma grande popularidade assim como uma utilização com frequência desregrada pelos desportistas.

Perante o exposto, os atletas em geral e em particular os jovens desportistas assim como os seus pais, devem ter a constante preocupação de que qualquer uma destas complicações resultantes do uso dos anti-inflamatórios, pode surgir a todo o momento aquando do seu uso menos indicado, controlado ou prolongado.

Nunca pois é demais lembrar, que é do médico a competência da definição dos protocolos terapêuticos e o seu supervisionamento, em colaboração estreita com os restantes profissionais de saúde ligados à assistência e ao bem estar dos atletas.

 

“ QUEREMOS UM DESPORTO SEM LESÕES PARA OS NOSSOS ATLETAS “